É importante entender que foi o ato de desobediência que abriu os olhos de Adão e Eva para o mal, não o fruto em si. Ao comerem do fruto proibido, desobedeceram ao Criador, trazendo, assim, o pecado e o mal para suas vidas e próximas gerações.

O pecado original – o mal que entra no mundo por causa da desobediência de Adão a Deus – transmite-se depois pela sexualidade. Segundo este conceito, a natureza humana é pecadora desde a nascença, uma ideia que retoma as interpretações literais do Génesis e das cartas de São Paulo.

Um pecado mortal, de acordo com a crença da Igreja Católica, é um pecado grave. Este pecado destrói a caridade, priva-nos da graça santificante e conduz-nos à morte eterna do inferno, se dele não nos arrependermos. É perdoado ordinariamente mediante os sacramentos do Baptismo e da Penitência ou Reconciliação.

Posteriormente ao Pecado Original, o desejo sexual fugiu aos domínios da razão humana, acarretou para o homem a não submissão de suas vontades carnais ao controle racional, sendo que esse indivíduo se torna um sujeito de desejo e portador de pulsões desenfreadas.

O pecado nada mais é do que a transgressão aos mandamentos de Deus, segundo I João 3:4 “Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei”. Pecado é um ato, pois “cada um é tentado, quando atraído e engodado pelo seu próprio desejo.

O Cristianismo afirma que a caridade é o “amar ao próximo como a si mesmo”. Resumindo e usando as palavras do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, “a caridade é a virtude teologal pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos por amor de Deus.

O catecismo da Igreja Católica compreende a caridade enquanto uma virtude teologal, ou seja, dotada de caráter sobrenatural e infundida por Deus na alma humana. A caridade é o amor fraterno e representa a virtude pela qual amamos a Deus de todo o coração e sobre todas as coisas e amamos ao próximo como a nós mesmos.